sábado, 30 de abril de 2011

OSTENTAÇÃO


O casamento entre o príncipe William, segundo na sucessão ao trono, com a plebéia Kate Middleton é realmente uma forma tradicional de exibir toda pompa Britânica.
Os custos de todo o aparato da cerimônia, associado à segurança da família real e de convidados ilustres, mais a “paragem” da vida econômica do país estima-se algo em torno de 23 milhões de euros, porém sem exatidão.
Óbvio que receitas com o turismo e o comércio de recordações do evento atenuarão parte desse valor, mas ainda assim é uma demonstração clara dessa ostentação.
Deixando a realeza britânica de lado e voltando para a “vida real”, observamos aqui no Brasil, que alguns enlaces matrimoniais estão ganhando uma conotação diferente na comemoração.
Não só no glamour da cerimônia, muito mais simples, mas também na escolha dos presentes.
Os noivos têm incluído nas listas de presentes, a opção por leite longa vida ou fraldas geriátricas, transformando em doações para entidades de classe que necessitam de ajuda.
Algumas comemorações de aniversário também já estão seguindo esse exemplo, que sem dúvida, é digna de aplausos e admiração.
Entretanto, se isso for afetar princípios ou necessidades, o ideal é manter a tradição atual.
De um lado a ostentação, com gastos exorbitantes em um evento, e de outro, a sensibilidade e o bom senso da ajuda aos mais necessitados.
Quem está certo nesse caso?
Talvez ninguém esteja errado!

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!
Twitter@ alcirchiari

8 comentários:

  1. Stephanie Nakamura1 de maio de 2011 às 00:42

    Só acho que a mesma importância que deram à esse casamento real, poderia ser dada a miséria e fome que muitos passam por aí, ou em como garantir um mínimo de segurança em um mundo em que a cada dia se torna mais violento, ou em como garantir uma boa qualidade no atendimento da saúde, ou na preservação do meio ambiente...

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  2. Ééé

    blog é ótimo
    ainda bem que não foi um funeral!!!!

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  3. fuzilaska@hotmail.com1 de maio de 2011 às 19:24

    Ainda que é um casamento REAL, ou seja diferênciado, e os que são realizados aqui?, reles mortais, O casal gastando um dinheirão para festa e ainda não tendo uma casa para morar e pior, sempre vai ter alguem reclamando no final. Nem por isso sou contra, se alguem for casar, me convide!!!!!!

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  4. Fiquei encantanda com casamento, a Kate caiu nas Graças do Povo Brasileiro.
    Rosely

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  5. Ai...
    Surgem as grandes festas e eventos e lá estamos nós com nossas indignações e em punho as bandeiras da pobreza, violência, fome, agressões a natureza, idoso, aposentadoria, falta de assistência médica e hospitalar, entre outras injustiças.
    E que bom que seja assim pois já imaginou se fossemos conformados com tudo que ai esta?
    Mas, ocorre-me também que, certo ou errado,essas grandes festas e eventos, são necessárias a existência dos seres.
    Fazem parte das diversas culturas pelo mundo e há a aprovação de uma grande maioria.
    As pessoas se sentem felizes, se sentem no sonho da outras pessoas, se unem e vão em busca de vivenciar e ver de perto o feito.
    O contrario não envolveriam grandes somas, cobertura televisiva e jornalistica, ondas de turistas nas ruas, aparato enorme de segurança, etc.
    Assim, colocamos em cheque mais uma vez e alguem me explique se tiver a resposta:
    Com que facilidade se consegue parceiros, levante de grandes somas e rápida viabilização de recursos para a realização dos eventos!!!
    E para tentar acabar com as mazelas dos povos do mundo parece não achar ninguem afim?
    Sera que tem que haver algum retorno financeiro a curto ou no máximo médio prazo?
    Indignações à parte, a pérola preciosa nos tráz, e isso é bom, as chamadas COMEMORAÇÕES "DO BEM", tomara esse tipo de comemoração caia no gosto de povo festeiro e assim possamos aliar festa e alegria e a possibilidade ainda, de demonstrar a real nobreza de seres humanos em ajudar seu semelhante necessitado.
    Inclusive, sites, dizem que o próprio principe William fez sua COMEMORAÇÃO 'DO BEM', abrindo mão de presentes por doações a serem distribuidas às entidades.

    O poeta Kalil Gibran, em seu livro o Profeta escreveu o seguinte sobre a Dádiva de doar:

    “Vós pouco dais quando dais de vossas posses. É quando dais de vós próprios que realmente dais. Pois,o que são vossas posses senão coisas que guardais por medo de precisardes delas amanhã? E amanhã, que trará o amanhã ao cão ultraprudente que enterra ossos na areia movediça enquanto segue os peregrinos para a cidade santa? E o que é o medo da necessidade senão a própria necessidade? Não é vosso medo da sede, quando vosso poço está cheio, a sede insaciável? Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas. E há os que têm pouco e dão-no integralmente. Esses confiam na vida e na generosidade da vida, e seus cofres nunca se esvaziam.E há os que dão com alegria, e essa alegria é já a sua recompensa..."

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  6. Eu tbm gostei do casamento. Muito chique. Pena que isso é para poucos.E aqueles que não tem tanto dinheiro assim pode optar por fazer um churrascão no fundo de casa pra galera. Pode não ser tão chique, mas com certeza será beeeem mais divertido que o casamento real. kkkkkkkk

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  7. è isso aí....eu concordo...que nada de festa chique, o negócio é fazer um churrascão na lage kkkkkkkkkkkkk

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  8. "A toooooda Inglaterra ,salve a rainha...salve á rainha....(parte do hino inglês)
    The Englad shirb Queen shirb Queen... ( Em inglês)

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