OSTENTAÇÃO

O casamento entre o príncipe William, segundo na sucessão ao trono, com a plebéia Kate Middleton é realmente uma forma tradicional de exibir toda pompa Britânica.

Os custos de todo o aparato da cerimônia, associado à segurança da família real e de convidados ilustres, mais a “paragem” da vida econômica do país estima-se algo em torno de 23 milhões de euros, porém sem exatidão.

Óbvio que receitas com o turismo e o comércio de recordações do evento atenuarão parte desse valor, mas ainda assim é uma demonstração clara dessa ostentação.

Deixando a realeza britânica de lado e voltando para a “vida real”, observamos aqui no Brasil, que alguns enlaces matrimoniais estão ganhando uma conotação diferente na comemoração.

Não só no glamour da cerimônia, muito mais simples, mas também na escolha dos presentes.

Os noivos têm incluído nas listas de presentes, a opção por leite longa vida ou fraldas geriátricas, transformando em doações para entidades de classe que necessitam de ajuda.

Algumas comemorações de aniversário também já estão seguindo esse exemplo, que sem dúvida, é digna de aplausos e admiração.

Entretanto, se isso for afetar princípios ou necessidades, o ideal é manter a tradição atual.

De um lado a ostentação, com gastos exorbitantes em um evento, e de outro, a sensibilidade e o bom senso da ajuda aos mais necessitados.

Quem está certo nesse caso?

Talvez ninguém esteja errado!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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O BALÃO ESTÁ SUBINDO

O público era imenso no parque de exposições, a maioria andando a esmo, outros visitando stands de máquinas agrícolas, de carros novos, de empresas de diversos seguimentos agropecuários; visitando pavilhões e arrematando gado em leilões; comprando chapéus, botas e outras quinquilharias; tomando lanche e se divertindo no parque de diversões.

No parque, as crianças se divertiam em todos os brinquedos, comiam guloseimas e compravam balões de ar.

Um garotinho se aproxima, é o último da fila, fica observando a habilidade do vendedor em manusear, encher e amarrar os balões para entregar as criancinhas e, exatamente nesse momento um balão branco escapa de suas mãos hábeis.

O garoto acompanha com o olhar toda a subida daquele balão branco até sumir de seu raio de visão.

Em seguida, volta-se para o vendedor e pergunta:

·         O balão branco é o que sobe mais?

·         Ou será o preto?

O vendedor, sem entender o motivo da pergunta e da curiosidade, resolveu dar continuidade aquela conversa, pois não sabia onde o garoto queria chegar:

·         Porque você quer saber isso meu querido?

·         Curiosidade, apenas!

O vendedor sorriu para o menino e resolveu dar-lhe um pouco mais de atenção, afinal ele era o único freguês naquele momento.

Pacientemente, encheu dois balões, um branco e um preto e com a mesma habilidade amarrou-os com barbante.

Entregou ao garotinho e pediu para segurar pela ponta do barbante, um em cada mão, e solta-se os dois ao mesmo tempo ao seu sinal, para que observassem o que aconteceria.

Ao sinal do vendedor o garoto soltou os dois balões que foram harmoniosamente subindo, um ao lado do outro, alternando em posições e se enroscado numa bonita dança, como se fossem duas crianças brincando livres e felizes.

Ambos observaram a subida até que sumiram de suas vistas.

O vendedor virou-se para o garoto e disse:

·         Veja  meu querido, os balões subiram exatamente juntos! Portanto a diferença não está na cor, mas sim no que tem dentro de cada um.

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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AUSTERIDADE E DECÊNCIA

Até que enfim surgiu um parlamentar com coragem e atitudes dignas de quem foi escolhido pelo povo para representá-lo na câmara.

Austeridade, profissionalismo e decência são o que esperamos dos nossos representantes.

José Antônio Reguffe (PDT-DF) é o nome da “fera”, e têm causado constrangimento aos demais parlamentares pela sua forma de legislar.

Reduziu verbas de gabinete, suspendeu seu direito ao décimo quarto e quinto salários, reduziu número de assessores, recusou auxílio moradia e cota de passagens aéreas.

Tais atitudes resultarão numa economia de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato.

Quais motivos levaram o nobre deputado a abrir mão desses “poupudos” benefícios:

- Princípios ideológicos?

- Demagogia?

- Interesses políticos?

É uma atitude rara, e se vier acompanhada de uma boa gestão, poderá ser o novo perfil do político brasileiro.

Entretanto, o descrédito dessa classe é tão grande que não conseguimos imaginar tal comportamento sem uma segunda intenção.

Mas vamos dar um voto de confiança a esse ilustre deputado, e acompanhar sua determinação em suportar a pressão que os demais farão para que ele abandone esse comportamento desejável e “volte para o reduto”.

Se resistir, é porque realmente é um diferencial!

Assim, terá o apoio da população e, quem sabe outros sigam o mesmo caminho.

Infelizmente é um absurdo termos que enaltecer e destacar atitudes como a do parlamentar citado, pois esse deveria ser o padrão de todos, mas infelizmente é uma exceção.

Queremos austeridade, decência e comprometimento dos nossos parlamentares, e não uma conduta duvidosa legislando em causa própria!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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PÁSCOA

Naquela manhã ensolarada, adentrou na mata, em busca do pé de peroba.

A cada passo que dava era acompanhado pelo movimento de pequenos animais em fuga, pelo esvoaçar e o cantar dos pássaros, pelos raios de sol que desenhavam figuras ao transpor a copa das árvores, pelo cheiro de relva molhada, pela silueta dos arbustos em movimento num balé harmonioso e pela imponência de algumas árvores centenárias.

 Lascou um pedaço da casca do pé de peroba e fez o caminho de volta pela mesma trilha.

Ficou encantando ao encontrar um ninho de passarinhos com dois ovinhos, respirou fundo enchendo os pulmões com ar puro, abriu os braços em agradecimento a Deus e exclamou:

Vida!

De longe avistou sua humilde casa, e a fumaça saindo da chaminé anunciava que o café já estava fumegante e a água borbulhando no fogão à lenha, pronta para receber aquele pedaço de casca de madeira.

A esposa recebeu a casca, e imediatamente ha colocou para ferver junto com os doze ovos de galinha caipira, enquanto os filhos estavam pacientemente esperando sentados ao redor da mesa da cozinha.

Em poucos minutos todos os ovos estavam cozidos e coloridos com a cor avermelhada que soltara da casca de peroba pela fervura da água.

Era dia de páscoa e a tradição sempre foi presentear com ovos coloridos.

Assim reunidos em família, tomaram um delicioso café da manhã e saborearam aqueles ovos, simbolizando a vida e celebrando a ressurreição de Jesus.

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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MEU NOME NÃO É CAMPEÃO

Diariamente temos diversas atividades para fazer e, ao mesmo tempo, são muitas as informações que chegam até nós para serem assimiladas, de forma que acabamos “pulando” algumas.

Isso varia de pessoa para pessoa, pois nem todos tem uma mente tão fotográfica ao ponto de recordar fatos, dados, nomes ou características de pessoas, empresas ou locais.

Entretanto, é importantíssimo fazer um esforço extra e não “pular” uma das principais características das pessoas.

O nome!

Não fomos nós que escolhemos, e podemos até não gostar muito dele, mas é o que temos de mais importante.

É natural, não lembrarmos o nome de pessoas com pouca afinidade ou que ha muito tempo não víamos.

No máximo, vai causar um certo desconforto por ela ter lembrado o seu.
Mas porque será que ela se lembrou e você não?

Pela memória fotográfica?
Porque você tem uma presença marcante?
Associou seu nome a uma característica física em destaque?
A resposta é simples:
- Ela é mais observadora e educada!
Na verdade não damos a mínima importância em chamar as pessoas pelo nome, mesmo sabendo o quanto gostamos que assim façam conosco.

Pior ainda é referir-se a alguém por alguma característica física:

- Baixinho, gordinho, careca, magrelo, neguinho, velhinho, etc.

Óbvio que a intenção não é agredir, muito pelo contrário, está até tentando corrigir o esquecimento, mas o efeito é ainda mais desastroso.

E pra fechar com "chave de ouro", só mesmo chamando de “campeão” ou “doutor”.

Ora, se não lembra o nome do indivíduo, não é muito mais elegante dizer:

-        Desculpe-me, “deu um branco”, como é mesmo seu nome?

Assim, o problema fica resolvido sem traumas.

Não é verdade “Campeão”?

Essa é a pérola do dia.

Pense nisso!

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FIM DA VIAGEM

O saldo da viagem da nossa presidente à China pode ser considerado positivo.

Afinal, conseguiu investimentos de US$ 12 bilhões para a produção de tablets no Brasil, que proporcionará acessibilidade pela redução de 31% no preço, e uma abertura para exportação de carne suína manufaturada para a China.

Somos quase 200 milhões de habitantes e precisamos trabalhar, e a alternativa é sair da posição de fornecedores de commodities e matérias primas para vendedores de produtos manufaturados, que agregam mais valor e geram mais empregos.

Precisamos equilibrar essa posição!

O povo é talentoso, competente, de boa índole e quer trabalhar, mas os juros elevadíssimos encarecem os custos dos produtos manufaturados e o cambio muito baixo impede a indústria brasileira de exportar seus produtos com competitividade no cenário mundial.

Esperamos que essa viagem sirva de experiência para nossa comandante para que tenha ações concretas na redução dos juros e impostos, melhorando assim a competitividade das nossas indústrias e gerando mais empregos!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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SABEDORIA DA CORUJA

O jantar estava servido...

O casal de velhos morava sozinho num sitiozinho longe da cidade, mas infiltrado na natureza.

Em silêncio, saboreavam um apetitoso jantar preparado por ela com muito amor e carinho.

Uma panela fumegante com a tradicional e saborosa sopa de legumes era acompanhada com fatias do pão caseiro que acabara de sair do forno.

Trocavam olhares de admiração e respeito, por tantos anos de convívio e pelo conforto do dever cumprido na criação dos filhos, mais que amantes, eram verdadeiros amigos.

O silêncio foi quebrado pelo piado de uma coruja que sobrevoava a pequena casa de apenas quatro cômodos.

O velho resmungou:

·         Corujas são agourentas e quando sobrevoam uma casa piando é porque alguém vai morrer ali!

·         Não fale besteira meu velho isso é superstição, ninguém vai morrer aqui não.

·         As corujas não são agourentas, ao contrário, são consideradas símbolo da sabedoria.

·         Que nada, são feias e agourentas!

·         Teimoso! Elas são sábias e só voam a noite porque estão em busca de insetos para se alimentar, nada mais que isso.

·         Minha velha, você pode achá-la sábia, mas eu sei que ela é agourenta.

A velha devolveu a ele um sorriso e continuaram a jantar em paz, acompanhados do barulho do piar e esvoaçar da coruja.

No outro dia pela manhã ela acorda para fazer o café e ele vira para o lado dizendo que iria em seguida após cochilar mais um pouquinho.

Minutos depois, dá cozinha ela chama o velho e começa a falar sobre a conversa da noite anterior:

·         Não falei pra você, meu velho, que ninguém iria morrer aqui?

·         Não falei que a coruja não é agourenta?

·         Vem tomar o café que já está na mesa!

·         Estou rindo das suas superstições meu velho, que absurdo pensar isso!

·         Vem tomar o café que está esfriando!

·         Meu velho!

·         Meu velho!

·         Meu velhoooooo!

Meu Deus!

Sábia coruja!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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FEIJOADA E CAIPIRINHA

A viagem da nossa presidente Dilma juntamente com trezentos empresários brasileiros à China é sem dúvidas uma visita bilateral com interesses exclusivamente comerciais.

Um gesto de boa vontade com intenção de derrubar barreiras comerciais.

A China é hoje o nosso maior parceiro comercial e nesse momento estamos exportando mais do que importando, entretanto ela compra a matéria prima, mas barra a manufaturada que agrega muito mais valor.

Queremos aumentar o acesso de produtos brasileiros e a participação das nossas empresas no mercado chinês.

São compradores potenciais de soja, minérios de ferro, petróleo e celulose e exportam computadores, eletroeletrônicos, máquinas, equipamentos e aço para trilhos de ferrovia, plataformas e navios.

A intenção dessa visita de seis dias é fechar no mínimo vinte acordos comerciais!

Entre eles:

·         A venda de aviões comerciais através da Embraer, que já está instalada na China, mas precisa adequar sua fabricação para outro tipo de jato que atenda as exigências atuais do mercado.

·         A continuidade nas compras da nossa soja.

·         A participação na licitação e construção do trem bala.

·         A comercialização de carne suína.

Nesse último caso, já obtivemos sucesso, pois os chineses são os maiores consumidores de carne suína do mundo, e agora comprarão nossos produtos manufaturados.

Se nossos produtos como: - o pernil, lombo, filé, costelinha e picanha cair no gosto dessa população de 1,34 bilhões de chineses que representa 25 % da população mundial, sobrará para nós apenas os pés, rabo, panceta e orelhas dos suínos.

Mas não tem problema nenhum!

Vamos juntar isso tudo com feijão preto e o tempero brasileiro e, fazer uma bela feijoada, que é tradição brasileira, para comemorarmos esses bons e novos negócios.

E para brindar?

Caipirinha, é claro!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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SUSTENTABILIDADE

Quando falamos em sustentabilidade normalmente associamos a conceitos econômicos, sociais e principalmente ambientais.

O grande desafio atual da humanidade é utilizar os recursos naturais, satisfazendo as necessidades presentes, sem comprometer sua utilização para as gerações futuras.

Será que todos estão preocupados com as gerações futuras?

Ora, os recursos naturais são finitos, portanto precisamos utilizá-los com qualidade, racionalidade e em harmonia com a natureza.

Se estivermos fazendo a nossa parte, eu pergunto:

- Utilizamos sacolas retornáveis ou usamos as sacolinhas plásticas nos supermercados?

- Reutilizamos embalagens plásticas ou descartamos?

- Optamos pela madeira e tecidos ou plástico, quando presenteamos nossos filhos com brinquedos?

- Desperdiçamos comida?

- Utilizamos combustíveis menos poluentes sempre ou só quando estão mais baratos?

- Desmatamos florestas e margens dos rios?

- Poluímos rios, nascentes e praias?

Vichi, melhor parar por aqui!

Até nossos índios que eram o melhor exemplo de sustentabilidade, fazendo o uso correto dos recursos naturais e vivendo em harmonia com a natureza, agora a exploram de forma extrativista e comercializam madeiras e minérios com o “homem branco”.

Óbvio que existem exceções, mas o capitalismo também afetou os princípios éticos e culturais indígenas.

A situação é tão drástica que toda vez que um caminhão carregado com produtos tóxicos se acidenta em alguma estrada do país, acaba contaminando algum rio.

“Desgraça pouca é bobagem”, coincidência ou não, sempre tem notícias do gênero.

Precisamos cuidar urgentemente dos recursos naturais e transformar o “economicamente viável” em “ecologicamente correto”.

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

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