sábado, 22 de outubro de 2011

ADULADOR



Vulgo puxa-saco, não é um rótulo desejado, é pejorativo!
Uma infinidade de sinônimos caracteriza esse personagem: bajulador, baba-ovo, capacho, chaleira, cheira-cheira, chupa-caldo, corta-jaca, lambedor, etc.
Popularmente o puxa-saco é este personagem acima citado e obviamente queremos distância desse perfil, e de associarem a nossa imagem a este rótulo, certo?
Só que o puxa-saco, normalmente consegue uma façanha que nós muitas vezes não conseguimos: - a aproximação do superior, do chefe!
Participa de reuniões com o chefe, viaja junto, é ouvido por ele, é conselheiro, pratica esporte, faz caminhada junto, happy hour e até sai para jantar com sua família e a dele.
“Que raiva desse puxa-saco” – é o que dizemos!
Analisando por outro ângulo, se o cara consegue quebrar aquela velha distância existente entre chefe e subordinado, conquista sua confiança, torna-se amigo, conselheiro, parceiro e elimina as barreiras existentes nessa relação; bobo o cara não é!
Bobo somos nós que escondemos atrás do nosso preconceito e da nossa incapacidade, para não dizer incompetência, de fazer o que ele faz.
E para minimizarmos esta “pequena” dor de cotovelo apelamos por rotulá-lo e difamá-lo.
Talvez você não se considere um desses, mas pode estar sendo rotulado também pela sua proximidade com o chefe, mesmo que circunstancialmente, será que não?
Existe puxa-saco com categoria e puxa-saco escancarado, isso é fato, mas será que não estamos rotulando o personagem e esquecendo-se da habilidade dele?
Se ele consegue cair na graça do chefe é porque teve a competência de fazer a leitura dos desejos e carências do chefe e habilidade de enxergar o que não enxergamos.
Será que de fato repudiamos esse perfil ou morremos de inveja das conquistas do bajulador, do adulador, do baba-ovo, do lambedor, do sei lá o que?
“Que raiva desse cara, eu odeio puxa-saco, não me incomodo com ele, não tenho inveja dele, não estou nem aí, sou feliz assim” – assim dizemos!
Será?

Essa é a pérola do dia.
Pense nisso!
Twitter @alcirchiari

9 comentários:

  1. problemas no blogger novamente para postar comentários...peço compreensão!

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  2. Boa Matéria, mas mesmo não sendo a favor de "puxadores de saco" uma tese que defendo na minha area de relações humanas, pois se pensarmos, quantos talentos, quantas ideias, quantas motivações perdidas, sufocadas pelos aduladores, repensariamos... Pois a culpa não é de quem escolhe o caminho mais facil (puxando o saco), e sim, do chefe e seu égo.


    Uma curiosidade que eu gostaria de compartilhar!

    A expressão puxa-saco começou a ser usada na gíria militar. Os oficiais não colocavam suas roupas em malas, mas em sacos durante as viagens. Mas quem carregava, obedientemente, a bagagem para cima e para baixo eram os soldados. Puxar esses sacos virou sinônimo de subserviência. E o puxa-saco passou a definir todos que bajulavam superiores ou qualquer outra pessoa.


    E para quem não sabe, puxa-saco tem até dia, comemorado, informalmente, em 20 de dezembro. É o dia limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Dizem que, nessa data, todos os puxa-sacos saem na surdina pelas ruas à procura do presente de Natal dos respectivos chefes.

    Interessante, não?

    obrigada pelo espaço...

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  3. haha muito boa. É, não sei se eu concordo com a maneira que age um puxa-saco, penso que é bem melhor conquistar um espaço pelos nossos méritos. Mas, há aqueles que conseguem mais rápido agindo assim. Cada um com seu perfil!

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  4. Sempre rotulei os puxa-sacos, mas analisando a pérola, há que se admitir que circunstancialmente todos nós somos puxa-sacos em algum momento. Jamais vamos admitir isso, mas podemos estar sendo rotulados sim. Vale lembrar que uma puxada de saco elegantemente é digna de aplausos, e abre tantas portas...kkk
    Bela pérola Alcir!

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  5. Segundo um adágio popular ”quem não puxa saco, puxa carroça”. Adágio esse, diga-se de passagem, levado à risca por muita gente nas organizações.
    O que importa para o puxa-saco não é “esculhambação” sofrida pelo chefe, mas a certeza que a bajulação excessiva fará com que tire algum proveito pra si, seja uma gorjetinha ou mesmo a garantia no “empreguinho”.
    Dessa forma, o puxa-saco organizacional, por assim dizer, seria uma pessoa medíocre e provavelmente incompetente para subir na empresa através dos seus próprios méritos, necessitando, então, de usar certos artifícios.
    Um outro traço característico de um autêntico puxa-saco é falta de vergonha em ser reconhecido como tal. Ou seja, não importa o que os outros falem, o importante é o que o “chefinho” esteja satisfeito com as babações diárias.
    Cabe à área de RH das empresas criar mecanismos que possam inibir um determinado colaborador usar da bajulação um meio de garantir um bom cargo na estrutura da organização. Implantação de Planos de Cargos e Carreiras que reforcem o princípio da “meritocracia”, onde cada colaborador consegue ascender na hierarquia organizacional segundo os seus próprios méritos é uma excelente forma de evitar que alguém seja premiado por pura habilidade em puxar saco.
    Uma outra questão fundamental que não pode ser ignorada pelos consultores internos de RH, diz respeito ao fato de que o colaborador puxa-saco pode gerar um clima organizacional ‘pesado’ entre as diversas equipes de trabalho.
    Isso porque não é profícuo, e muito menos justo, que uma pessoa se sobressaia entre as demais pelo simples fato de manter uma relação bajuladora com o seu superior.
    O caso vai alem. E se o chefinho chegou onde chegou puxando o saco de alguém?

    Puxar saco, não. Saber viver, sim!

    Robert Lobato.

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  6. Em algum momento de nossas vidas fomos aduladores!
    Como já dizia o grande mestre:
    Equilíbrio, gafanhoto!
    Tudo na medida certa, não é prejudicial e ainda faz bem!!!
    O erro é que algumas pessoa exageram!
    E mais, temos que tomar cuidado, pois o puxa saco de hoje, pode ser o chefe de amanhã.
    Portanto aconselha-se a manter a boca fechada e os olhos abertos, sentindo as correntes das decisões organizacional para onde vão nos levar.
    "A riqueza do ambiente de trabalho é a adversidade, e com ela você chega muito mais longe do que chegaria com pessoas de características homogêneas" - Luiz Edmundo - Assoc. Brasileira de RH.
    Detalhe:
    A chefia gosta desse tipo matreiro!
    Ele sempre traz informações importantes, e não é de todo ruim.
    Insuportável é aquele 24 horas no ar!
    Esse, alem de irritar a chefia, causa ciumeira entre os colegas.

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  7. nussss virei fã do Robert Lobato.

    Como não pode faltar pequenos gafanhotos, a minha pérola!!


    O empregado era tão puxa saco, mas tão puxa saco

    que chega ao Patrão e diz:

    Patrão!! hoje nasceu meu filho, é a sua CARA..

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  8. kakakakaakkakakakakakakakaa.

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  9. Rs...sempre tem pessoas mais "chegadas" com os chefes. Os chefes que devem ter cuidado com isso...a maioria das amizades são por conveniência. Mas ainda há amizades/relações boas e verdadeiras.

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