Funcionando como centros culturais, de lazer e comércio popular, as feiras livres estão presentes na cultura do povo desde a época colonial e sobreviveu a modernização dos tempos.
Um ambiente de alegria e camaradagem, onde a relação entre vendedor e cliente foi transformada em amizade.
O colorido das frutas, verduras e legumes fresquinhos é de encher os olhos e o cheiro característico de cada uma aguça o paladar.
Há também derivados de alguns gêneros animais: salames, lingüiças defumadas, queijos e embutidos em geral.
Na barraca de cereais, a diversidade é muito grande e a de peixe fresco sempre tem boa freguesia, mas lotado mesmo fica a de pastéis.
Aliás, tem gente que só vai à feira para se deliciar com pastéis fritos na hora e, com algumas migalhas acaba premiando o cachorro vira lata, que também é freqüentador daquele lugar.
Alguns prestam serviços; outros circulam, examinam, pechincham, compram e revêem amigos, tudo de forma harmoniosa.
Parece uma verdadeira bagunça, mas é tudo bem organizado, parecendo uma peça teatral em que todos os artistas entram em cena sabendo exatamente qual é o seu papel.
De todos esses atores, um chama a atenção, o violeiro!
Num banquinho no meio da feira, vai dedilhando sua viola e soltando a voz, sempre a espera de algum trocado pela sua dedicação em tornar aquele ambiente ainda mais agradável.
Após muita cantoria, ele sempre encerra sua apresentação com o refrão já conhecido por todos ali:
· - Quem fica, fica com Deus, eu vou com Nossa Senhora.
· - Quem fica, fica com Deus, eu vou com Nossa Senhora.
E assim, mais uma manhã agradável e inesquecível do cotidiano brasileiro se passou , ficando a expectativa do próximo encontro.
Essa é a pérola do dia.
Pense nisso!
Twitter @alcirchiari
Hoje em dia é tão raro de ver as pessoas aproveitando o tempo com pequenas coisas que podem trazer tanto prazer quanto ir a uma feira, escolher as frutas fresquinhas na hora, comerum pastel....hoje é tudo tão rápido, tão apressado....bons tempos aqueles em que paravamos para prestar atenção ao que outro dizia...
ResponderExcluirHummmmmmm...
ResponderExcluirFeira popular!!!
As boas coisas ainda estão ai e meter o pé no freio do tempo, que dizemos passar rápido, só depende de nós.
Pastel, então, quentinho,frito na hora, que delicia!!!
Nossa, eu adoro comer pastel na feira....toda terça-feira lá estou eu, me acabando no pastel com coca, que claro, ta´mbém não pode faltar rsrsrs...mto legal essa matéria!!!
ResponderExcluirOI PAI VOCê ESCREVE BASTANTE KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
ResponderExcluirPastel de feira é o melhor!!!!!!!!
ResponderExcluirE linguiça da feira também é bem melhor.
Fazer compras com produtos fresquinhos, e encontrar os amigos para papear, também é muito bom.
Pastel é mto bom sempre, se for da feira então...bem quentinho e frito na hora. As pessoas deveriam aproveitar mais os pequenos momentos, que são os mais felizes.
ResponderExcluirAlcir, é verdade! Faz anos que moro bem onde a feira passa todos os sábados de manhã. E é uma delícia! Frutas, verduras, legumes...todos bem fresquinhos e suculentos! Tem pastel, tem pamonha quentinha! hehehehe Tem flores!
ResponderExcluirAlém é claro, da presença do violeiro. A feira não é a mesma sem ele.
E a simpatia dos feirantes e a qualidade de seus produtos, fazem a feira ser realmente bombardeada por pessoas até da região, como por exemplo, Cambé e Ibiporã.
É um ótimo local para se "abstrair" do mundo do concreto e cinza, rever amigos e conhecidos, encher a barriga e levar para casa um pouco do que a natureza tem para nos oferecer.