quinta-feira, 2 de junho de 2011

DIVISÃO DO PARÁ


Foi aprovado pelo Senado Federal, a realização de um plebiscito para questionar a população paraense quanto à divisão do estado em três.
Nessa divisão, além do atual Estado do Pará, ainda seriam criados o Estado do Tapajós, na região oeste do estado atual com 27 municípios, população de 1,2 milhões de habitantes e PIB de R$ 6,4 bi e Carajás ao sul, com 39 municípios, população de 1,6 milhões e PIB de R$ 19,6 bi.
O novo Estado do Pará seria formado por 78 municípios, população de 4,6 milhões e PIB de R$ 32,5 bi.
A consulta “plebiscito”, deverá acontecer no máximo em seis meses pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
Ora, será que essa divisão resolverá os problemas de desmatamento e matança de líderes rurais na região ou multiplicará o problema por três?
A quem interessa essa divisão?
Ao povo paraense?
Divide-se o estado em três, e automaticamente multiplicam-se o número de parlamentares, verbas para o executivo e legislativo, bancadas de deputados e senadores.
E quem paga tudo isso?

Essa é a pérola do dia.
Pense nisso!
Twitter @alcirchiari


6 comentários:

  1. Claro que somos nós....como sempre e sempre!!!

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  2. Ao povo cabe o onus de tal atitude!!!
    Por isso a importancia de se consultar a opinião publica se há a vontade de arcar com os altos custos!
    O pesquisador Rogerio Boueri, do Instituto de Pesquisa Economica aplicada (IPEA) diz que:
    "Serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal".
    O momento atual pede-se que haja uma maior eficiência nos gastos publicos - fazer mais com menos.
    Desmembrar significa criar novas estruturas governamentais, com influência nos poderes executivo, legislativo e judiciário, em cada um dos estados e com alto custo de manutenção.
    Politicos envolvidos alegam que devido a vasta dimensão territorial do Pará, semelhante às regiões sul e sudeste juntas, a distância entre alguns municipios e capital inviabilizam o desenvolvimento dessas regiões mais distantes.
    E aproximando a sede do governo dos locais é que vão se desenvolver?
    E se tal região não tem vocação ao crescimento e desenvolvimento?
    Temos realmente que criar novos estados?
    Ou serão simplesmentes novos postos para mais roubalheira?
    Não seria mais barato e eficaz, criar e moralizar as já existentes secretarias e orgãos fiscalizadores, que apoiam na administração dos estados e municipios?
    Por outro lado nosso Brasil é muito grande e há grandes clarões e distancias entre uma região e outra e a criação de novos estados pode significar o desenvolvimento real desses locais, como exemplo podemos citar a divisão do estado de Goias, criando Tocantins.
    Só nos resta torcemos para que Deus dê clareza aos nossos irmãos Paraenses para que possam escolher o melhor e se houver a separação que isso traga realmente mais progresso e desenvolvimento a esse estado agraciado pelo "criador" com seus bens naturais e, o povo dos confins do Pará possam usufruir também de todo esse almejado progresso.
    Como querem os "DEFENSORES" da ideia!

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  3. Esta materia foi publicada hoje na Folha de Sao Paulo...
    Opiniao do Leitor
    Parabens!!

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  4. Ah eu vi essa matéria no jornal. Parabéns...realmente esta matéria é digna de um jornal tão importante e de grande repercussão !!!!

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  5. fuzilaska@hotmail.com5 de junho de 2011 às 21:47

    quando haverá algo aprovado pelo senado que seja coerente à necessidade do povo?
    espero que esteja vivo para ver!!!!

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  6. Que interessante...
    O Pará que é enorme agora será pequenino!!!!!
    Mas o brasil continuará crescendo!!!

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