Foi aprovado pelo Senado Federal, a realização de um plebiscito para questionar a população paraense quanto à divisão do estado em três.
Nessa divisão, além do atual Estado do Pará, ainda seriam criados o Estado do Tapajós, na região oeste do estado atual com 27 municípios, população de 1,2 milhões de habitantes e PIB de R$ 6,4 bi e Carajás ao sul, com 39 municípios, população de 1,6 milhões e PIB de R$ 19,6 bi.
O novo Estado do Pará seria formado por 78 municípios, população de 4,6 milhões e PIB de R$ 32,5 bi.
A consulta “plebiscito”, deverá acontecer no máximo em seis meses pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
Ora, será que essa divisão resolverá os problemas de desmatamento e matança de líderes rurais na região ou multiplicará o problema por três?
A quem interessa essa divisão?
Ao povo paraense?
Divide-se o estado em três, e automaticamente multiplicam-se o número de parlamentares, verbas para o executivo e legislativo, bancadas de deputados e senadores.
E quem paga tudo isso?
Essa é a pérola do dia.
Pense nisso!
Twitter @alcirchiari
Claro que somos nós....como sempre e sempre!!!
ResponderExcluirAo povo cabe o onus de tal atitude!!!
ResponderExcluirPor isso a importancia de se consultar a opinião publica se há a vontade de arcar com os altos custos!
O pesquisador Rogerio Boueri, do Instituto de Pesquisa Economica aplicada (IPEA) diz que:
"Serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal".
O momento atual pede-se que haja uma maior eficiência nos gastos publicos - fazer mais com menos.
Desmembrar significa criar novas estruturas governamentais, com influência nos poderes executivo, legislativo e judiciário, em cada um dos estados e com alto custo de manutenção.
Politicos envolvidos alegam que devido a vasta dimensão territorial do Pará, semelhante às regiões sul e sudeste juntas, a distância entre alguns municipios e capital inviabilizam o desenvolvimento dessas regiões mais distantes.
E aproximando a sede do governo dos locais é que vão se desenvolver?
E se tal região não tem vocação ao crescimento e desenvolvimento?
Temos realmente que criar novos estados?
Ou serão simplesmentes novos postos para mais roubalheira?
Não seria mais barato e eficaz, criar e moralizar as já existentes secretarias e orgãos fiscalizadores, que apoiam na administração dos estados e municipios?
Por outro lado nosso Brasil é muito grande e há grandes clarões e distancias entre uma região e outra e a criação de novos estados pode significar o desenvolvimento real desses locais, como exemplo podemos citar a divisão do estado de Goias, criando Tocantins.
Só nos resta torcemos para que Deus dê clareza aos nossos irmãos Paraenses para que possam escolher o melhor e se houver a separação que isso traga realmente mais progresso e desenvolvimento a esse estado agraciado pelo "criador" com seus bens naturais e, o povo dos confins do Pará possam usufruir também de todo esse almejado progresso.
Como querem os "DEFENSORES" da ideia!
Esta materia foi publicada hoje na Folha de Sao Paulo...
ResponderExcluirOpiniao do Leitor
Parabens!!
Ah eu vi essa matéria no jornal. Parabéns...realmente esta matéria é digna de um jornal tão importante e de grande repercussão !!!!
ResponderExcluirquando haverá algo aprovado pelo senado que seja coerente à necessidade do povo?
ResponderExcluirespero que esteja vivo para ver!!!!
Que interessante...
ResponderExcluirO Pará que é enorme agora será pequenino!!!!!
Mas o brasil continuará crescendo!!!