segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

QUEM QUEBRA GALHO É MACACO GORDO

No Brasil, o que mais se vê são medidas paliativas, como as famosas “bolsas” estabelecidas pelo governo, que vem minimizar, mas não resolvem de fato, os problemas da fome e desemprego.
Outro exemplo está na região serrana do Rio de Janeiro, com os socorros emergenciais, doações de roupas e alimentos, instalações de sirenes e alto falantes para avisos e pequenas liberações de recursos para novas reconstruções.
Tudo paliativo, sem planejamento nem prevenção, um verdadeiro quebra-galho.
Essas medidas são ideais quando se quer dar uma maquiada no problema para mostrar que estão fazendo algo, é o tal “jeitinho”, mas não estão realmente dispostos a solucioná-los.
Fazendo uma analogia, com as empresas não é muito diferente, pois atacar os problemas na raiz não é prática comum.
Resolver problemas de competência, capacitações, comprometimento e adequações de equipe exige medidas radicais e definitivas como demissões e remanejamentos, mas opta-se por medidas mais amenas ou nem se toma as medidas cabíveis e necessárias.
Vale lembrar também que no caso de valorizar potenciais, criar oportunidades e remunerar a altura não é diferente.
Esse tipo de medida demanda muita coragem, por isso optam pelas paliativas, que nada mais são do que verdadeiros quebra-galhos que iludem, fazem perder tempo, dinheiro, qualidade de vida e motivação.
Ora, quem quebra galho é macaco gordo!
Portanto, faz-se necessário, determinação para promover mudanças profundas e significativas em busca da excelência.


Essa é a pérola do dia
Pense nisso
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sábado, 29 de janeiro de 2011

A DIFERENÇA É A DOSE

Assim como a diferença entre o remédio e o veneno é a dose, tudo que fazemos de forma exagerada em nossa vida pode nos provocar transtornos.
Comer em exagero pode causar problemas alimentares e indigestão, além do efeito colateral que é o ganho de peso.
A bebida alcoólica não é diferente, se administrada de forma correta será prazerosa, caso contrário no outro dia a ressaca será insuportável.
E assim também ocorrem nas outras coisas que nos cercam, inclusive exercícios físicos que podem provocar problemas musculares. Os viciados por internet que acabam criando um mundo particular no computador e se isolam do resto do mundo.
Até o excesso de religiosidade acaba gerando divisões na igreja, enquanto o principal que é a unidade em torno de Jesus acaba ficando em segundo plano.
Portanto devemos fazer de tudo, mas sempre cuidando para não transformar o remédio em veneno, ou seja, exagerando na dose.
Há uma única exceção que se pode fazer em abundancia sem medo de errar.
O bem!
Sim, quanto mais fizer o bem, melhor será desde que não espere reconhecimento em troca.
Faça o bem não importa a quem!
E ainda:
- Tudo o que for dado com sua mão direta, não cobre com a esquerda, dessa forma será exageradamente feliz.

Essa é a pérola do dia
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

É POUCO PROVÁVEL

Não há conquistas pessoais ou profissionais, nem sucesso em abundancia ou dinheiro nesse mundo que se compare a paz.
Não me refiro à paz exterior ou que está ao seu redor, mas a paz interior.
Ela é imbatível, até porque ninguém esta lutando contra ninguém, apenas consigo mesmo.
Livrar-se da poeira e do “homem” velho, dos hábitos indesejados, das palavras gastas e agressivas das rusgas com terceiros e do estoque negativo de pensamentos é o caminho.
Buscar harmonia na diversidade e substituir o julgamento pelo discernimento é um grande passo para a compreensão do princípio da vida e da paz.
Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, mas nos tornamos um genérico sem originalidade porque queremos que as coisas aconteçam da nossa forma e não do jeito que acontecem.
Será que conseguimos tirar do maior mal o maior bem?
É pouco provável!
Será que ao cairmos, percebemos que a dor foi bem menor do que a alegria de se levantar?
É pouco provável!
Será que todo bem material, amor familiar, sucesso na profissão, reconhecimento por competência e outras coisas mais são maiores que a queda de cabelos, as gorduras sobrando na barriga, a bunda ou os seios caídos, celulites, o nariz que é muito grande e torto e as rugas que começaram a aparecer?
É pouco provável!
Essa é a grande batalha, lutar contra você mesmo.
Vença você mesmo, e estará em paz!

Essa á a pérola do dia
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PESCADOR DE ESPERANÇAS

A terra, a natureza e a ecologia são palavras femininas, e associamos à fertilidade, fecundidade e generosidade da mulher, permitindo-nos uma analogia para chamarmos a natureza de ”Mãe”.
E assim como uma mãe que sempre perdoa, corrige e orienta seus filhos por suas delinqüências, maus tratos ou desobediências a mãe natureza não é diferente.
Paciente e esperançosa ela está sempre à espera de uma mudança de comportamento de seus filhos, e vez ou outra acaba dando algum pequeno puxão de orelhas, como uma enchente aqui, uma estiagem ali, ou alguns tremores acolá.
Mas sempre muito aquém do seu poder, e ainda assim não conseguimos deixar os maus hábitos e vivemos a ofendê-la e mal tratá-la.
Não respeitamos nem fauna, nem flora!
Até quando ela terá paciência conosco?
Imagine um garoto na beira de um rio, que veio para seu lazer favorito, banhar-se, descansar, respirar ar puro e pescar.
Entretanto, o que encontra é um cheiro desagradável de água podre, poluída e cheia de espumas, impossibilitando tudo que havia planejado.
Banhar-se não dá respirar ar puro é impossível, portanto só resta pescar.
Pescar o que?
Peixes não têm, mas caso se encontre, contaminados estão.
Um abatimento se apossa do garoto que além de não se divertir ainda não levará o peixinho para casa que talvez não seja nem o caso de lazer, mas sim subsistência.
E o garoto nesse momento pensa:
“Estão acabando com a Mãe Natureza, e nada me resta a não ser a esperança da conscientização dos homens na preservação da criação divina.”
A responsabilidade ambiental é de todos, e não exclusividade de uma ONG ou classe social.
Portanto precisamos mudar a foto do porta retrato e agirmos rapidamente enquanto há tempo, ou a “Mãe” talvez deixe de ser tão generosa e paciente e se encarregue de resolver isso tudo de uma forma mais radical, e aí teremos que agüentar as conseqüências.
Se você não quer ajudar a preservá-la, pelo menos evite destruí-la, ou teremos que ser simples “pescadores de esperança”.


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domingo, 23 de janeiro de 2011

ISSO TAMBÉM PASSA

Acordamos todos os dias em busca de satisfações pessoais e realizações que nos tragam alegrias, conforto e prazer de viver.
Nunca acordamos pensando o contrário, que aquele dia possa ser de insatisfações ou aborrecimentos.
Mas pode acontecer!
Na vida, diariamente temos surpresas positivas e negativas e absorvê-las é necessário.
Não adianta nos desesperarmos com os insucessos e nem supervalorizarmos as alegrias porque isso também passa.
Quando estivermos vivendo momentos difíceis, devemos nos lembrar que eles irão embora, cedo ou tarde irão passar.
Mas também devemos lembrar que por ocasião de muita alegria e felicidades, não devemos deixar tudo para trás porque esses momentos também irão passar e os difíceis virão novamente.
O importante é dar o devido peso para cada acontecimento, positivo ou negativo.
Assim como disse o médium Chico Xavier (1910-2002):
- “Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar.”
- “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”
A vida é feita de momentos e o mais importante é manter o equilíbrio tanto nas alegrias quanto nas tristezas, sabendo que esse é o maior desafio.
Nunca se esqueça:
- Isso também passa!

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O SILENCIO DO MAR

Buscar a tranqüilidade e o silencio para colocar as idéias em dia, fazer uma reflexão, conversar um pouco consigo e com Deus, realmente não seria a praia o lugar mais apropriado para fazê-lo.
Toda movimentação de pessoas, vendedores, surfistas, esportistas e outros, além do barulho do mar, não permitiriam tal concentração.
Observando-se o movimento do mar e a cadência das ondas que vão e vem arrebentando-se nas pedras ou na praia, verificamos muita semelhança em nossa vida.
Assim como as ondas, muitos acontecimentos provocam arrebentações em nossos corações trazendo alegrias e tristezas, sonhos e realizações, desafios pessoais e profissionais, perdas e ganhos, sucessos e insucessos como o mar na sua fúria ou calmaria.
Mas o grande detalhe, e talvez poucas pessoas percebam, é que em alguns momentos até o mar silencia.
Sim, são frações de segundos onde ocorre a ausência total do som das ondas arrebentando na praia.
Esse é o momento do mar, o momento de Deus!
Estaria ELE dizendo para nós que a vida é como o mar, num vai e vem constante de tempestades e bonança, mas que em algum momento é importante silenciarmos nossos corações para ouví-lo?
Se até o mar com sua imensidão, para (silencia) alguns instantes, não seria prudente de nossa parte fazer o mesmo?

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

BRASA ENCOBERTA

Amigos brincam diariamente entre si, falando um da vida do outro e principalmente dos que estão ausentes na mesa do bar naquele momento.
Chacotas sobre o time de futebol, sobre a idade, a rabugice e possíveis defeitos de comportamento desses ou daqueles componentes do grupo, sempre são os assuntos prediletos.
Alguns se manifestam abertamente, outros preferem observar, mas todos participam direta ou indiretamente do happy hour tradicional do dia a dia.
Alguns atritos são normais e quase cotidianos, mas as rusgas ou arestas são sempre aparadas, conseqüências do excesso de liberdade.
Aos que se manifestam mais abertamente, passam a serem os vilões da turma, levando denominações criativas como “língua preta”, devido às observações e apontamentos dos defeitos alheios.
Entretanto, sempre feito de forma harmoniosa e amigável.
Já os mais reservados, são excelentes observadores, tem fala mansa e despretensiosa, usam sempre uma postura morna e frágil, raramente fazem acusações, quase não se manifestam.
Esse perfil é denominado “brasa encoberta”, um verdadeiro fogo ausente, uma brasa que queima escondida, mas quando tocada, queima e causa estragos.
Normalmente o grupo está sempre a cutucá-lo e divertem-se a custas das pérolas arrasadoras que ele venha a soltar.
Independente do perfil de cada um, o importante é que essas pessoas continuam sempre unidas pela amizade e costumes, vivendo em grupos e curtindo a vida.
E o seu perfil, se enquadra ao língua preta ou brasa encoberta?

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CATÁSTROFES

Todo inicio de ano a história se repete com enchentes, desabamentos, deslizamentos de terra sobre bairros inteiros e muitas mortes.
Infelizmente é provável que isso tudo continue acontecendo.
Devido ao déficit habitacional, ocorrem muitas ocupações irregulares e desordenadas nas encostas dos morros, que são áreas de risco, principalmente com as chuvas no mês de janeiro que tornam os terrenos ainda mais instáveis e sujeitos a deslizamentos (desprendimentos) de terra.
Com o passar do tempo essas ocupações tornam-se comunidades e exigem dos governantes infra-estruturas necessárias para sobrevivência, como água, energia, saneamento e asfalto.
Por interesses políticos e busca por votos a infra-estrutura básica acaba chegando e, o que era irregular acabou de ser regularizado, mas a área não deixou de ser de risco e amanhã ou depois poderá ser o local da catástrofe.
O grande erro governamental é o de não investir na redução do déficit habitacional, permitir essas ocupações irregulares e viabilizá-las ao invés de retirá-las logo no início da ocupação.
Segundo levantamento da ONU, para cada dólar investido em prevenção equivale a sete dólares com correções e reconstruções.
Então porque aqui no Brasil não é feito dessa forma?
É necessário vontade política e pulso firme para impedir novas ocupações, bem como priorizar obras, investir em planos preventivos e informações de evacuação conforme mapeamento de riscos para essas populações que já estão instaladas, minimizando os riscos.
As chuvas são bênçãos, e a natureza não pode ser vista como a vilã dessas catástrofes, bem como, a solidariedade e as ações de heroísmo não podem ter mais destaque nesse momento do que a indignação por urgência nos planos de prevenção.
Caso contrário continuaremos ver desabrigados, desaparecidos, desalojados e soterrados todo início de ano.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

CELEIRO DE FELICIDADE

A época é de globalização e de grande desenvolvimento tecnológico que nos permite dar a volta ao mundo em minutos usando apenas a ponta dos dedos no teclado e no mouse. Uma viagem online de amplo conhecimento sobre as grandiosidades existentes.
Falando em desenvolvimento tecnológico, o Japão é o grande celeiro nesse segmento.
Os Estados Unidos são em armamento nuclear e no basquete, assim como a França é em fragrâncias e perfumes, a China em população, a Suíça no paraíso fiscal, o Chile nos encorpados vinhos, a África infelizmente na fome e na miséria, a Alemanha nas cervejas, etc.
Cada país ostenta sua característica de melhor ou maior em algum quesito.
E Los Hermanos são os melhores em que?
É claro que não poderíamos esquecer os Argentinos, que são o celeiro da arrogância.
Queiram me desculpar, mas não poderia perder a piada.
E nós Brasileiros somos o celeiro do que?
Simplesmente temos a maior floresta do mundo, clima maravilhoso e bem definido em quatro estações em toda nossa extensão geográfica, terras férteis que desde 1500 já encantaram à Pero Vaz de Caminha na carta ao rei Dom Manuel, eternizando a descoberta do Brasil.
- “Nela em se plantando tudo dá”.
Nossas praias são lindas, culinária de ótima qualidade e variada no país inteiro, festas regionais e nacionais que marcam a nós e ao mundo todo, como o carnaval e o samba no pé que é uma ginga exclusiva do brasileiro.
Um povo miscigenado e trabalhador com uma beleza incomparável pela mistura de raças, diga-se de passagem, que a mulher brasileira é a mais linda do mundo.
Catástrofes climáticas não têm, são raríssimas, talvez a maior sejam os nossos políticos, mas ainda assim somos bem humorados, alegres e felizes.
Mesmo trabalhando mais de quatro meses do ano só para pagar impostos.
A liberdade religiosa é respeitada para todo cidadão.
Falar de futebol é covardia, pois até o Rei é nosso!
Não tem para ninguém, somos realmente o país com o povo mais feliz.
Cada um com sua grandiosidade, mas felicidade mesmo é exclusividade do brasileiro.
Somos o celeiro da felicidade!


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CARTA DE DESPEDIDA

Querida Emy
Todas as manhãs era a mesma rotina e, diga-se de passagem, uma rotina cheia de alegria e prazer.
Não precisávamos combinar horário algum, já estávamos pré agendados em nossa caminhada matinal que, aliás, era muito mais um passeio do que uma cansativa e desgastante caminhada.
Conversávamos sobre tudo, família, amigos, histórias dos livros que eu estava lendo, dos personagens e suas ações, do trabalho, dos negócios, dos planos para o futuro e principalmente de Deus com sua bondade e misericórdia.
Às vezes tínhamos alguns momentos de estresse, pois eu não gostava das paqueradas que você insistia em dar aos pretendentes de namoro (na verdade confesso que eram ciúmes) e você era a campeã da ironia quando eu reclamava do regime que a família insistia que eu fizesse.
Pura sacanagem da sua parte, mas até nisso éramos parecidos, pois você “ria” do meu regime e eu expulsava seus pretendentes. Pagava na mesma moeda!
Sacanagens a parte, você estava sempre a meu lado, me ouvia, me consolava, não pedia nada em troca, sabia se eu estava ou não estava bem, companheira de horas felizes e também difíceis, era a minha amiga e confidente.
Um amor inocente, carinhoso e até infantil, enfim, imensurável!
Assim como disse o poeta na canção:
- meu mundo caiu, no instante em que eu me vi sem você!
Sim, você se foi!
Não poderia ser diferente, afinal tão generosa e amável companhia, que Deus a quis por perto para sua caminhada matinal.
Aliás, será que ele também faz?
Ora, se não faz, poderia tê-la deixado comigo mais um tempo!
Brincadeiras a parte, não posso me queixar, afinal foram oito anos juntos, realmente um presente divino esse tempo que “Ele” me concedera.
Tomei uma decisão querida Emy!
Não quero mais nenhum animal, nenhuma cachorra!
Esse lugar é seu, e nenhuma outra irá ocupar seu espaço em meu coração, nenhuma outra será digna das minhas confidências como você foi.
Fica aqui o meu desejo de um dia nos encontrarmos.
Descanse em paz "Emy" e, obrigado por todo esse tempo juntos minha mascote amada.
Saudades do seu dono, amigo e confidente
Wolney!

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

APENAS SETE ANOS

O maior sonho de um casal, após o casamento, é o planejamento familiar.
Depois das despesas do enlace e a montagem do cantinho para morar, a preparação para o primeiro filho passa a ser a prioridade.
Entretanto, por caminhos do destino, nem sempre são presenteados com essa benção divina.
Nessa ocasião, para tentar conforto e compensação, muitos partem para a busca da realização desse sonho na adoção.
Um casal que passou por essa experiência, confidenciou que foi
orientado judicial e socialmente que a espera para se conseguir uma adoção gira em torno de sete anos.
Considerando-se muita determinação e adequação nos requisitos exigidos, caso contrário pode ser até mais, ou nem conseguir.
Ainda assim queriam muito ter um filho e aceitaram toda a espera e a burocracia exigida.
Ao mesmo tempo continuavam um tratamento para possibilitá-los a concebê-lo.
Foram abençoados e geraram o primeiro filho, foi alegria total!
Nem por isso desistiram da idéia da adoção, até porque associaram a primeira gravidez como um presente divino.
O menino completou agora quatro anos e acabou de ganhar um irmãozinho da segunda gravidez da mamãe, pois o casal foi novamente abençoado.
Motivos de sobra para desistir da adoção.
Mas não o fizeram, ao contrário, continuam determinados a cumprir todos os requisitos necessários que os credencie, bem como redobram a paciência que faz parte do processo.
Inclusive foram visitados de surpresa duas vezes pelas assistentes sociais para ver as condições financeiras, educacionais, moradia, higiene e outros.
Isso é parte do processo de adoção, o que está muito correto, mas onde está o adotado(a)?
Ora, passaram-se apenas quatro anos, ainda faltam mais três para completar os sete, conforme o casal inicialmente fora orientado.
Para quem faz as leis, talvez os sete anos sejam um período curto, passe rápido!
Será que para as crianças e as famílias que estão à espera da sonhada adoção, esse tempo é curto?
Apenas sete anos ou uma verdadeira eternidade?

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PORTAL PARA O CÉU

A morte é realmente um mistério para todos nós, pois sabemos que ela virá, mas não sabemos para onde iremos.
Antigamente, por ocasião dos velórios, a dificuldade de deslocamento das pessoas era enorme, pois não havia estradas, ônibus, automóveis, caminhões nem avião para trazerem os parentes.
Dessa forma a igreja passou a adotar a prática de celebrar a memória de quem partiu, uma semana depois, permitindo aos familiares se encontrarem, inclusive os que não chegaram a tempo para o sepultamento.
Surgiu a missa de sétimo dia.
A prática virou costume!
A missa é celebrada como renovação do sacrifício de Cristo, e através da comunhão dos santos, rezamos em memória do falecido.
Afirmam que o sétimo dia estaria ligado ao fato de Deus ter feito o mundo em seis dias e no sétimo ter descansado.
Para muitos, não tem nada de costume, e sim o fato da alma ficar a procura do portal que irá levá-la para outro patamar no sétimo dia.
Em função disso, celebra-se a missa para ajudá-la a encontrar esse caminho.
Algumas religiões acreditam que a cada sete dias esse portal se abra e o último portal ocorrerá na sétima abertura (7x7), portanto 49 dias, e nessa ocasião realizam outra missa para que ela o encontre, caso contrário, ficará vagando pelo mundo terreno.
Costume ou cultura, o fato é que essas celebrações existem.
A missa do trigésimo dia refere-se ao mês de luto que Israel guardou pela morte de Moisés.
Já a anual, é uma analogia a comemoração do nosso nascimento, pois a morte na terra representa o nascimento de uma nova vida junto de Deus.
Na verdade, se a missa de sétimo dia surgiu por questões de costumes ou se realmente a cada sete dias abre-se um portal para a alma ascender a outro patamar, não sabemos com exatidão.
Afinal, ninguém voltou para contar.
Portanto, o mais importante nesse momento é celebrar o dom da vida, de forma saudável, respeitosa e feliz.
Assim, terá seu passaporte carimbado para entrar no céu, sem ser barrado no portal.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O PULO DO GATO

Numa bela manhã de domingo fiquei a observar, da sacada do sexto andar do único edifício da cidade, a caminhada tranqüila de um gato sobre o telhado das casas de frente do apartamento.
Ele seguia seus instintos, e a cada mudança de telhado era uma decisão a ser tomada.
Em alguns momentos caminhava tranquilamente sobre um telhado amplo e seguro, em outros, saltava de um telhado ao outro superando alguns vãos expressivos e, em outros, equilibrava-se sobre o muro porque o vão que separava os telhados era muito grande.
Sempre caminhando e observando as melhores opções para não errar o pulo, e dessa forma ele caminhou sobre todos os telhados que quis.
Acabei fazendo um comparativo daquela caminhada com a nossa vida, uma analogia.
Todos os dias estamos optando, por esse ou aquele caminho, para chegarmos aos “telhados” que desejamos e conquistarmos nossos objetivos e desejos.
Entretanto, todos os dias fazemos opções que terão conseqüências positivas ou negativas no futuro.
No presente, planejamos nossa vida para termos a tranqüilidade e a solidez de um amplo e seguro telhado, como a família e o trabalho.
Entretanto, surpresas acontecem e temos que tomar decisões que podem mudar o rumo de nossas vidas, como mudar de emprego ou de cidade, assim como o gato tem que saltar vãos expressivos e distantes para buscar outro telhado.
Como saberemos se a decisão a ser tomada será a mais correta?
Será que não temos que ficar em cima do muro em alguns momentos como ele?
Na caminhada do gato, percebi que nem sempre estar em cima do muro é negativo, pode ser a passagem para a decisão mais correta.
Para ele representou a passagem mais segura.
Pouco tempo depois, ele foi sumindo do campo de visão em busca de outros telhados, mas sempre optando pelo caminho mais seguro.
Ficou o “pulo do gato”.
“Caminhar sempre em busca dos sonhos, superar obstáculos escolhendo sempre o caminho mais seguro, mesmo que em alguns momentos possa parecer que você esteja em cima do muro”.
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domingo, 2 de janeiro de 2011

VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

Todos os dias ouvimos que para ter sucesso em uma empresa ou mesmo para ser contratado é imprescindível falar inglês fluentemente, fazer MBA, pós graduação, mestrado e se possível até doutorado.
Muitas pessoas investem tempo e dinheiro em aprendizagem e aperfeiçoamentos na esperança de um dia ser convidado a ingressar ou assumir uma função mais desafiadora na empresa.
Entretanto, nem sempre isso acontece, pois o sistema não permite essa valorização do quadro de colaboradores.
Mas quando acontece o convite, o momento realmente é de insegurança pois terá que provar que está apto para a função e pronto para surpreender .
Mesmo tendo lutado, se aperfeiçoado e preparado para o novo desafio, o auto questionamento é inevitável:
  • Será que vou dar conta do recado?
  • Será que tenho competência para tal?
  • Será que estou preparado?
Na verdade com o passar dos anos, a maturidade e a experiência adquiridas, mostram que “é bem melhor ser demitido por incompetência, por não ter dado conta do recado, do que nunca ter sido convidado para uma função mais expressiva, mais desafiadora”.
Portanto, prepare-se tecnicamente, avance em conhecimentos, mas antes de tudo prepare-se espiritualmente para o novo desafio, controle sua insegurança e seus medos, pois esse pode ser seu maior inimigo profissional e o divisor de águas entre o sucesso e o insucesso.

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