segunda-feira, 17 de setembro de 2012



ÓI O BARUI

Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumé e cuzinhano  um quidicarne cum mastumate pra fazê uma macarronada cum galinhassada.
Quascaí de susto, quandoví um barui vindi dendoforno, parecenum tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá.
O forno isquentô, o mio istorô e a galinha ispludiu!
Nossinhora!
Fiquei branco quinen um lidileite. Foi um trem doidimais!
Quascaí  dendapia!
Fiquei sensabê  doncovin, poncovô, oncotô.
Oicevê quilocura?
GrazaDeus ninguém si maxucô!
Baodimais sô!

Ésséapérladodia.
Pensniss
*Essa veio por e-mail através de um amigo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


PELAS FRESTAS DA JANELA


A inquietação era muito grande, não tinha posição na cama que o fizesse dormir. Estava incomodado; o coração apertado e a mente perturbada devido os problemas cotidianos.
Seus problemas, como sempre, eram muito maiores que do resto do mundo.
- Que fardo tenho que carregar. - dizia
Naquela noite, o brilho da lua cheia passava pelas frestas da janela, propositalmente abertas para refrescar o quarto, permitindo identificar os móveis e aparelhos nos seus lugares.
Um vento furioso e inesperado repentinamente começou a assoviar e pedir passagem, provocando muito barulho por onde passava, ou tentava passar, lembrando uma orquestra em pleno concerto musical.
As cortinas da janela ficaram esvoaçantes e começaram a correr nos trilhos; no quintal, as folhas secas eram arrastadas no piso frio lembrando o barulho de uma lixa sobre um objeto e provocando arrepios.
Devido a força do vento, os sacos plásticos das lixeiras e alguns panos de prato pendurados no varal estalavam no ar. Portas, janelas e o portão do corredor batiam incessantemente nos batentes lembrando a marcação de um surdo numa escola de samba. O conjunto estava harmonioso e bem comandado pelo maestro furioso.
Ao mesmo tempo, inúmeros raios começaram a romper a escuridão noturna invadindo o quarto com sua claridade semelhante ao acender e apagar de luzes. Segundos depois dos clarões, o barulho ensurdecedor dos trovões fazendo estremecer a estrutura da casa e disparar o coração.
A tempestade estava chegando, mostrando a força da natureza e a onipresença de Deus. Os problemas cotidianos que perturbavam sua mente e causavam aperto no coração ficaram pequenos mediante tamanha turbulência.
- Meu Deus me livre dessa tempestade. – Clamou.
O vento ficou ainda mais furioso e começou a derrubar objetos dentro e fora da casa. Algumas pedras de gelo começaram bater sobre o telhado e as calhas, tornando o barulho ainda mais ensurdecedor e assustador.
Pânico total!
Naquele momento percebeu como eram pequenos os seus problemas e de joelhos clamou a Deus:
- Perdoe-me por engrandecer demasiadamente meus problemas, sou pequeno e de pouca fé, mas humildemente peço sua misericórdia e proteção.
Pelas frestas da janela juntamente com o vento e o barulho dos raios e trovoadas entrou a vós de Deus:
- "Acalma teu coração”
Ao ouvir aquela voz poderosa, desmaiou.
Quando acordou, estava tudo dentro da normalidade, a tempestade havia passado.
Até hoje tem dúvidas se realmente ouviu a voz de Deus ou se foi imaginação de sua cabeça pelo pânico daquele momento.  Apesar de sua fé, ainda duvidosa, uma lição ficou:
- Seus problemas atualmente são sempre pequenos e simples de resolver.

Essa é a pérola do dia.
Pense nisso!
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