quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TOQUE DE MÍDAS


Transformar tudo em ouro no simples toque dos dedos foi coisa para Mídas, na mitologia grega no século 8 a.C.
Tudo que o rei tocava virava ouro, inclusive seus alimentos e entes amados.
O desejo e a magia viraram um castigo, até que um dia ele pediu para que fosse desfeito o encanto e pudesse ter uma vida normal.
Foi atendido, através de um banho em fonte de águas puras.
Essa lenda virou sinônimo de quem consegue transformar o “nada” em ouro.
Não estamos observando algo parecido nessas eleições?
Ora, transformar uma desconhecida,
 sem carisma e sem experiência administrativa ou política em líder nas pesquisas e com chances reais de ganhar as eleições, é no mínimo, brincar um pouco de Mídas.
Mídas foi um rei!
Isso é importante que seja dito e lembrado ao nosso presidente, antes que ele pense que foi um Deus, e imagine que tenha os mesmos poderes!

Essa é a pérola do dia
 Pense nisso!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

QUEM É O PAI DA CRIANÇA?


Estimular colaboradores a dar sugestões, criar projetos, são estratégias interessantes e motivacionais que as empresas usam, ou deveriam usar, para proporcionar melhorias internas, em seus produtos e serviços.
Algumas criam até um sistema de incentivo por sugestões dadas e premiações por aquelas que forem adotadas.
Essa não é uma prática comum.
A maioria das empresas não adota sistema algum de sugestões, simplesmente deposita toda confiança na capacidade de criar e analisar do escalão de cima, partindo do princípio que ali estão os melhores.
O grande problema esta em admitir que nem sempre as melhores idéias saem daí.
Esse é o gargalo que desestimula sugestões e inovações.
Não se valorizam sugestões de outros escalões e quem perde com isso é a empresa.
Se um colaborador, chão de fábrica, nível médio ou até nível gerencial venha sugerir ou criar um projeto que agregue para a empresa, mas não faça parte do escalão de cima, pode ter certeza que o projeto vai parar na gaveta.
Uma vez engavetado, só sai com nova roupagem, nova maquiagem, novo título, mas no fundo é a mesma essência, é o mesmo projeto.
A questão é que agora o filho tem pai.
Quem é o pai da criança?
Os “cabeças pensantes”! O escalão de cima! Aqueles que caíram na graça da direção!

O projeto será implantado!

Aos idealizadores verdadeiros cabe a decepção pela falta de reconhecimento, e o prêmio é a satisfação por saber que aquilo saiu de sua(s) cabeça(s).
Estão colaborando com o sucesso e desenvolvimento da empresa.
E aos maquiadores, estilistas de projetos idealizados?
Os louros! O reconhecimento! As premiações da direção, entre outras honrarias.
Levam os louros, os créditos e os prêmios.
Levam também a falta de ética, e o descrédito dos demais.
Agora o “filho tem pai”, bem posicionado na hierarquia, mas não foi feito por ele(s).
Não deixe nunca de criar seu projeto, apresentá-lo, dar sua contribuição e sugestão.
Mostre sua competência e seu valor.
Num momento oportuno o reconhecimento virá, ou pela empresa, ou pelo mercado.

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

domingo, 26 de setembro de 2010

O COPO ESTÁ MEIO CHEIO, OU MEIO VAZIO?


A maioria dos cursos onde o tema é “motivação” sempre abrange a questão que ela vem de dentro.
Pode até ser, mas precisa de um empurrãozinho.
Conversando com um amigo, ele comentou que no passado havia sido vereador, e no primeiro mandato entrou pelo voto da legenda.
Dedicou-se, aprendeu, e deu o máximo de si.
Na segunda eleição, conseguiu a reeleição, com votação esmagadora, foi uma conquista pela dedicação e serviços prestados em favor da cidade e da população.
Na verdade nunca trabalhou tanto e tão motivado como havia feito naquela gestão.
Conseguiu muitos benefícios para os munícipes.
Isso tudo era muito prazeroso, sua auto-estima estava muito elevada e seu entusiasmo era de corpo e alma.
Ao ponto de incomodar a oposição e aos próprios parceiros de partido que viam nele um grande potencial para pleitear uma candidatura a prefeito em eleições futuras.
Veio uma terceira eleição e o terceiro mandato estava praticamente garantido.
O resultado não foi o esperado, não se reelegeu para o terceiro mandato (coisas da política e dos partidos).
Frustração e decepção total!
Mudou-se, foi passar um período em outra cidade, foi esfriar a cabeça na casa de parentes e respirar outros ares.
Apesar de bem estruturado emocionalmente, estava sim, depressivo, desanimado, cabisbaixo e derrotado.
Foram oito anos de dedicação da sua vida, em prol da população de sua cidade, trazendo muitos benefícios como nenhum outro havia feito, dedicando-se diuturnamente.
Quanta insensatez!
Passaram-se alguns meses, e num belo dia, ouviu de sua prima à seguinte colocação:
- não sei o que você fará daqui para frente na sua vida, mas de uma coisa tenho plena certeza, terá muito sucesso!
Acredito muito em você e na sua capacidade!
Boom explodiu!
É incrível, mas quando é outra pessoa que fala de você, as palavras vêm como pequenas bombas, explodem dentro de nós, demandando uma solução original e excitante, ao invés de um pensamento medíocre.
Foi assim que ele sentiu aquelas palavras.
Uma explosão de valor, de motivação, de confiança dentro de si.
Se alguém já disse isso a você, tenho certeza que sabe o que estou falando e deve estar vivendo a mil por hora.
Parabéns!
Está super motivado, é um felizardo!
Porem se não disseram isso a você, tenha o discernimento de dizer a alguém o quanto ela é valiosa e capaz, e o quanto você acredita em sua capacidade.
Pode ter certeza que estará mudando a vida de alguém, ou pelo menos ajudando-a enxergar que o copo está meio cheio, e não meio vazio.
Estará deixando-a muito motivada.
Faça essa experiência, será gratificante para você e motivadora para ela.
Quanto ao meu amigo, esta muito bem!
É um cara realizado, diferencial, um verdadeiro visionário.
Um exemplo de sucesso!
Entretanto, precisou de alguém para dizer a ele o seu verdadeiro valor, para enxergar que
o copo estava “meio cheio” e não “meio vazio”
Faça isso por alguém também

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VERDADEIRO BIG BROTHER


Parece ser muito estressante e entediante ficar trancado durante quatro meses numa casa confortável, com ar condicionado, piscina, cama, academia, jardim, alimentação, mulheres lindas de biquíni e rapazes sarados.
Para esse sacrifício todo, eles ainda concorrem a um prêmio de 1,5 milhões para ficarem “azarando” um ao outro e de repente tudo acabar embaixo do edredom.
Realmente estressante isso tudo!
Pior um pouco que esse pessoal, é o “grupo dos 33”, que estão aprisionados a 700 metros de profundidade sem ter como sair.
O desabamento ocorreu em cinco de agosto de 2010 em uma mina de ouro e cobre do grupo San Esteban em San José no deserto do Atacama no Norte do Chile (Copiapó), acabou prendendo 33 funcionários há 700 metros de profundidade.
Obrigatoriamente terão que viver um verdadeiro Big Brother sem nenhum prêmio milionário e sem terem se candidatado.

Após as primeiras 72 horas eles foram localizados através de sonda de sobrevivência tipo mosquetão.
Alimentos desidratados, gel hidratante, nutritivos, água e cobertores foram encaminhados.
Estão abrigados em uma câmara equipada com oxigênio e a temperatura local é de 32 a 36 C e um espaço de 1, 5 km para caminhar.
Aguardam o resgate que será feito através de um duto de ventilação aberto por uma perfuradora que escava 15 metros por dia.
A previsão de atingí-los para salvamento é no início de dezembro, portanto quatro meses após o desabamento.
Dá para imaginar o grau de stress, depressão e medo que estão passando essas pessoas?
Ansiedade, fobia e insegurança em saber se correrá tudo bem no resgate.
Falta de higiene e má alimentação.
Um verdadeiro Big Brother, só que esse é o da sobrevivência.
Nada contra esse tipo de reality show com artistas na televisão, inclusive os telespectadores adoram, pois a audiência é gigantesca.
Mas fazendo uma analogia, se eles merecem 1,5 milhões com todo esse conforto, quanto mereceriam os 33?
Pode ter certeza que para esses, o único valor no momento é a vida.
E, vida em abundância!


Essa é a pérola do dia
Pense nisso!


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A UNANIMIDADE É BURRA



Estamos num país democrático onde as preferências são individuais e temos a liberdade de usufruir desse direito.
Moda, esportes, alimentação, religiosidade, músicas, amizades, formação acadêmica, política, etc.
Cada um no seu quadrado!
A unanimidade é praticamente inexistente.
Estamos agora num período eleitoral, e nesse caso também temos a opção de escolher quem atender melhor aos nossos anseios e desejos.
Podemos optar pelo candidato que tiver o melhor plano de governo e para isso é necessário que ele seja sabatinado no limite e tenha conhecimento e argumentos suficientes para ser merecedor do nosso voto.
Aliás, tem candidato que não sabe nem o que consta no seu plano de governo, pois o mesmo foi feito pelo partido e ele não teve nem o cuidado de se inteirar totalmente do assunto.
Nos EUA, por exemplo, o político para ser escolhido como o candidato do partido passa por uma maratona de sabatinas e debates internamente.
Somente após uma desgastante disputa interna é que ele vai para as eleições contra o candidato do outro partido.
Aqui, basta ele arrecadar mais recursos para campanha do que o outro, ou ter um pouco mais de aliados, ou fazer parte do partido que esta governando que já tem a preferência.
Já que impuseram a nós o segundo turno, que façamos com que eles experimentem do próprio veneno.
Independente de quem seja o candidato da sua preferência, ou que esteja na frente das pesquisas, qualquer um que ganhar em primeiro turno estará recebendo o aval incondicional do povo e fará o que bem entender.
Obteve a maioria da aprovação, portanto se não é a unanimidade total, é como se fosse!
Foi aprovado em primeiro turno.
Não seria conveniente e apropriado que para quatro anos de gestão esses postulantes debatessem um pouco mais?
Até agora o que existe são acusações de lado a lado sem objetividade para a população, sem um confronto de idéias e assuntos que sejam do interesse da população, como:
segurança, educação, saneamento, casa própria, emprego, etc.
Precisamos desse confronto!
Para isso é preciso que tenhamos um segundo turno, para que o candidato se comprometa realmente com nossas necessidades e alguma máscara venha a cair ou alguma verdade ainda desconhecida possa aparecer.
Que vença quem tiver “o melhor” plano de governo para o país!
Não podemos ser unânimes numa condição dessas, é necessário que experimentem do próprio veneno.
Lembre-se:
A unanimidade é burra!

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PALAVRAS DITAS NÃO VOLTAM ATRÁS



Os caixas preferências nos supermercados são uma evolução ao respeito às gestantes e idosos, sem dúvida uma atitude louvável das administrações.
Porém tem momentos que todos os caixas estão com filas, e aquele subutilizado em função da ausência desses clientes.
De qualquer forma, pequenas compras podem ser passadas, até 15 unidades, viabilizando parcialmente também aquele caixa.
Fato interessante é que as colaboradoras que ali trabalham sempre avisam os clientes que é um caixa preferencial (alem de estar indicado com cartas) para evitar que algum(a) espertalhão se aproveite da oportunidade da ausência de fila.
Presenciei uma cena interessante dia desses.
Um casal foi colocando as compras sobre a esteira, e logo foram informados pela colaboradora que o caixa era preferencial
A cliente educadamente respondeu que sabia disso e aproximou-se do caixa enquanto seu marido continuava a colocar as compras na esteira.
A colaboradora do supermercado tentando ser agradável soltou a pérola do dia:
- Você esta grávida?
A resposta com certo espanto e um ar de desconcerto veio imediata
- Não meu bem, sou idosa!
- Mas sei que estou gordinha, querida!
Um silencio interminável se estabeleceu, parecia uma eternidade!
Rompido novamente pela colaboradora, tentando consertar.
- Nossa é que você parece tão jovem.
Um sorriso “amarelo”, e uma resposta curta e seca.
- Sei!
A partir daí nada mais se falou e o clima acabou ficando desagradável para ambas, mas cômico para quem presenciou.
Três coisas não podem voltar atrás:
- a seta atirada, o tempo e a palavra dita.
Portanto muito cuidado com o que se diz, porque depois de dito já não pode voltar, e a conseqüência pode ser constrangedora.
É como diz o velho ditado:
- Dois ouvidos e uma boca, sinal que devesse ouvir mais do que falar.

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

sábado, 18 de setembro de 2010

NÃO SABIA QUE ERA IMPOSSÍVEL E FEZ

A internet hoje nos permite viajar pelo mundo sem sair do conforto de nossos lares, e num clicar você viaja no tempo, viaja por continentes, países, cidades, museus, igrejas, etc.
Numa dessas viagens voltei a Capela Sistina, que pela tela impressiona, mas pessoalmente é de deixar boquiaberto com suas impressionantes pinturas.
Diversos artistas deixaram la suas obras, como:
Raphael, Bernini, Botticelli e Michelangelo entre outros.
Porém, de todos, Michelangelo foi quem mais marcou.
Porque marcou?
Apenas como informação, a Capela Sistina, situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa, na cidade do Vaticano, tem esse nome em homenagem ao Papa Sisto IV (213º) que ordenou a sua construção em 1477 (na verdade restaurou a antiga Capela Magna entre 1477 e 1480).
Desde o século XV em 1492 é o local onde se realiza o Conclave, a escolha do Papa.
Inclusive a última, foi em 18 e 19/04/2005 com a escolha de Joseph Alois Ratzinger, ou seja, o atual Papa Bento XVI (266º).
Michelangelo di Lodovico Buonarotti (* 1475-1564 +) era escultor, arquiteto e poeta, mas foi quem pintou o teto da Capela Sistina encomendado pelo Papa Júlio II (217º), sobrinho de Sisto IV.
Marcou porque a pintura não era sua “praia”, mas foi pressionado para fazê-la, e aquilo parecia impossível pelas circunstancias da época.
Primeiro porque ele não era pintor e fez a contragosto, segundo porque teria que ficar de cabeça para baixo, inclusive quase ficou cego de tanta tinta que caiu em seus olhos, e terceiro porque a cúpula era em forma de arco.
Realmente parecia impossível, mas ele não sabia disso, e fez.
Aliás, fez tão bem, que impressionou ao Papa e a si mesmo, pois a obra foi concluída em apenas quatro anos (1508-1511) com toda aquela precisão e beleza.
Michelangelo chamado de “Divino”, não era vaidoso, vestia-se mal, comia e dormia pouco, diziam que era homossexual, era generoso ao repassar seus conhecimentos a seus alunos, mas não gostava que divulgassem isso.
Além de enorme talento e idéias visionárias, tinha como principais características uma infatigável capacidade de realização e uma insatisfação com a conquista ordinária.
Se você não goza de tanto talento ou não tenha sido premiado por Deus com tanta generosidade como foi Michelangelo em seu dom, não tem problema algum, pelo menos as duas características principais e de maior destaque dele estão ao alcance de todos nós, basta querer!
“A incansável busca pela realização”.
“Não se contentar com realizações comuns”.
Ande uma milha a mais, acredite que é possível, não se contente com a mediocridade.


Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

VALE QUANTO PESA

O grande desafio do setor de recursos humanos das empresas atualmente é montar um plano de cargos e salários (plano de carreira) que atenda as necessidades da mesma e ao mesmo tempo seja justo e atrativo aos colaboradores.
Normalmente o sistema é tendencioso em nivelar colaboradores em segmentos e faixas salariais, onde o tempo, muito mais que a competência, é o balizador de alterações de cargo e salário.
Percebem-se os talentos individuais, mas as normas e procedimentos traçados impedem o pulo de etapas, são raros principalmente porque podem desmotivar o restante.
Fazendo uma analogia, é o mesmo que nivelar “Pelé” (O Rei do futebol) a um “Tonhão” qualquer.
Acabam sendo colocados no mesmo nível, e normalmente esse nivelamento é por baixo, ou seja, o Pelé é nivelado a Tonhão.
O correto não seria um sistema que os mais dotados ou aptos fossem escolhidos e promovidos conforme seus progressos e consecuções, o mérito pessoal fosse determinante na hierarquia?
Meritocracia!
É importante que os RH’s estejam ligados a esse fato, e tentem montar um plano que se aproxime o máximo possível desse sistema, pois o mercado esta em busca de talentos e se em determinada empresa os talentos não são valorizados, vão acabar sendo descobertos pelo mercado e em breve estarão oxigenando com suas habilidades outras empresas.
E o pior é que normalmente a concorrência direta é quem leva o profissional.
Portanto, cada colaborador tem seu peso na organização, e seu valor não pode ser definido por um plano de cargos e salários mal elaborado ou ultrapassado que nivela todo mundo por baixo.
Cada um tem seu peso, seu valor!
Vale quanto pesa!

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TEM FRANGUINHO NA PANELA

A estabilidade econômica atual tem possibilitado ao brasileiro alimentar-se melhor do que a 30 ou 40 anos atrás, até porque há uma diversidade muito grande de produtos nesse segmento.

Mas nem sempre foi assim, houve um período onde cada pedaço do frango era cobiçado e dividido, isso quando tinha para por na panela.

Normalmente os miúdos como pé, pescoço, ponta da asa e curanchim eram sempre preferência dos pais, pois eles adoravam essas partes.

Adoravam mesmo?

Pode até ser que sim!

Mas tenho certeza que era um ato de amor maior, pois deixavam as partes nobres para os filhos.

Aliás, quantos pais não viraram noites inteiras ou madrugaram para trazer o sustento do dia a dia, dar uma condição melhor de vida aos filhos, possibilitar o estudo para chegarem à faculdade e poderem ingressar no mercado de trabalho apto e auto-suficiente?

Pois é, mas quantos filhos não herdam junto com esse conhecimento acadêmico certa arrogância e a certeza que seus pais estão ultrapassados, fora de moda e desatualizados, inclusive sendo motivo de vergonha a presença deles no mesmo ambiente em que estão.

Óbvio que isso não é regra geral e feliz é você para o qual não coube esse comentário.

Ora ora ora, será que eles esperavam esse comportamento, essa indiferença?

Ou esperavam compreensão, carinho, respeito e amor por tudo que fizeram?

Dentre os dez mandamentos, sem dúvida alguma “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mc 12, 28-30) é o maior, mas não tenho dúvida em afirmar que “Honrar pai e mãe” seja o segundo.

A benção dos pais é divina, inclusive Deus materializou seu filho amado através deles:

- José e Maria, que são o exemplo do amor incondicional dos pais em relação aos filhos!

Observe o desafio dos dois, José por aceitar a gravidez de Maria sem sua ação, e ela por correr o risco do abandono, preconceito e o medo pela conseqüente morte por apedrejamento.

Se você não tem mais seus pais, siga seus ensinamentos e tente ser ainda melhor para seus filhos do que foram para você, mas se os tem, não perca seu tempo, corra em seus braços, releve suas limitações, perdoe por algumas rusgas.

Cuide deles e diga os quanto os ama, enquanto ainda há tempo.

Lembre-se que o frango não tem só peito e coxa, tem também, pé, pescoço e ponta da asa, talvez esteja chegando sua vez de ficar com os miúdos.

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

sábado, 11 de setembro de 2010

É NO BALANÇO DA CARROÇA QUE A CARGA SE AJEITA

A globalização deixou o mercado extremamente competitivo, e a disputa pelos clientes tornou-se uma briga acirrada, e para vencer essa briga é preciso um diferencial.

Qual é esse diferencial?

Produtos de boa qualidade, atendimento personalizado e rápido, melhores preços, condições de pagamento a perder de vista e juros mais baixos?

Tudo isso e muito mais parece suficiente apenas para conquistar o cliente momentaneamente, mas a grande questão esta em fidelizá-lo!

Afinal de contas, todas as empresas estão dando de si o melhor, portanto hora o cliente é seu, e hora é do outro.

Então a pergunta é:

- o que fideliza o cliente?

Sem dúvida alguma, o que fideliza o cliente é o relacionamento com o colaborador.

Na verdade o cliente passa a ter um envolvimento pessoal e familiar com o colaborador, torna-se amigo, com churrascos no final de semana, boteco após o futebol, shows, teatro, pescaria, academia, cabeleireiro, viagens e tudo mais que envolve o dia a dia.

Óbvio que nem sempre é assim e nem todos os clientes ou colaboradores desejam isso para si, mas no geral o envolvimento ultrapassa os limites profissionais.

O colaborador tornou-se insubstituível, perpetuou na empresa?

Como avaliar se ele está motivado para fazer tudo que fazia para o cliente como há um ano, ou dez ou vinte anos atrás?

Será que nesse tempo todo, a relação não se desgastou?

E quem chegou “outro dia”, vai ter que esperar o outro aposentar para ter uma oportunidade?

Que o longo tempo de convívio com o cliente ajuda a fidelizar, não há duvida.

Então como avaliar isso tudo?

Esse é o grande desafio dos gestores atuais, em descobrir o grau de importância, motivação e envolvimento de cada um em prol de resultados positivos para a empresa.

Como gestor, você não pode eternizar um colaborador numa função para o resto da vida, pois ele esta dando o melhor de si e trazendo bons resultados, exatamente para crescer na empresa, assim como aqueles que chegaram “ontem” almejam crescer e estão limitados por quem se acomodou e esta ocupando espaço.

Não seria o PDV (Pedido de Demissão Voluntário) uma boa forma de avaliarmos o grau de motivação de cada um?

E de brinde ele ainda faria a compensação da falta de visão e decisão de um possível gestor também acomodado ou mal preparado.

É claro que o ideal seria ter somente gestores com visões estratégicas diferenciais e não precisar de um PDV para ajustar a equipe.

Mas não é tão simples assim!

Um incentivo ao desligamento (PDV) da empresa poderia colocar os pingos nos “is’, e acredito que surpreenderia até o mais alto escalão por nunca imaginar que “esse” ou “aquele” colaborador se desligaria.

A grande vantagem é que os desligamentos passam a ser harmoniosos, cada um buscando seu interesse próprio independente do seu histórico na empresa ou cargo hierárquico.

É uma oportunidade para buscar novos rumos profissionais ou pessoais.

Digamos que o PDV é um facilitador para quem cansou da empresa, do cliente, dos amigos de trabalho, do chefe, de esperar a promoção, de esperar a mudança de função, de uma oportunidade e justiça.

Fazendo uma analogia, o PDV é como o balanço da carroça que ao se movimentar vai ajeitando a carga, colocando todas as abóboras no seu devido lugar.

A grande dúvida é:

- qual é o tempo para uma empresa promover um PDV?

A carroça está parada, precisa se movimentar para a carga se ajeitar!

Essa é a pérola do dia
Pense nisso!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

UM MAU LIDER É MELHOR QUE UM BOM CHEFE

Quem tem chefe é índio!

Você não precisa ser convocado para uma reunião, com algum sinal de fumaça no ar ou com a dança da chuva pra perceber que o seu gestor é um chefe e não um líder.
O chefe adora salas de reuniões, sente-se importante convocando os colaboradores pra mostrar superioridade, e normalmente convoca todos os setores mesmo que o assunto seja especifico de alguma área.

Transforma pingo d’água em tempestade, só para presidir mais uma reunião.

Normalmente são improdutivas com assuntos banais que nada vão agregar em resultado nem para a empresa e nem para os colaboradores, raras são as ocasiões onde realmente caberia uma reunião.

O objetivo é satisfazer o próprio ego, mostrar quem manda no pedaço, quem tem o poder, quem é que da as cartas.

O motivo pode ter sido algum acontecimento indevido causado por um colaborador, mas todos terão que ouvir o discurso em forma de acusação, onde parte-se do principio que todos são culpados, mas o recado é direto para um deles que normalmente se acusa só pelo semblante e cabeça baixa, mas atinge a todos, culpado ou não.

É uma metralhadora giratória!

Esse é o momento do triunfo do chefe.

Deu a lição em um e ainda botou medo nos demais, um verdadeiro manjar dos Deuses para ele se deliciar.

Ganhou o dia, e perdeu mais um pouco de conceito em relação a sua competência e sua capacidade de gestão de pessoas perante todos os colaboradores.

O líder já não é chegado em reuniões, não gosta de perder tempo com a improdutividade, esta focado em gestão de pessoas e resultados.

Ate porque sabe que os resultados dessas reuniões são mínimos, improdutivos e desgastantes.

Porem, se a ocasião necessita de uma reunião, ele com certeza fará, de forma clara, rápida, objetiva e direta, com os colaboradores envolvidos no assunto e ninguém mais.

Alguém precisa ser corrigido?

Com certeza será, mas de forma individual e privada, sem exposições.

O chefe é daqueles gestores que na ocasião de um evento, todos os colaboradores em nível de encarregado e supervisores são obrigados a participar e as auxiliares bonitas também, são o atrativo, afinal de contas os clientes gostam de ver mulher bonita.
O líder convoca apenas os envolvidos diretos da área especifica que é o tema do evento, os demais são apenas convidados, mas não obrigados a participar.

Independe de ser homem ou mulher, feia ou bonita.
O chefe muito pouco tem a agregar com inovações, estratégias, exemplos práticos de conquistas junto aos clientes e morre de medo da competência de quem esta subordinado a ele.

Procura sempre diminuir as capacidades, o mérito das conquistas dos

colaboradores.

Evita comentar com seus superiores quem são seus colaboradores em destaque, suas qualidades, suas idéias, suas desenvolturas, seus diferenciais.

Tem medo da competência alheia e da possível concorrência.

Com isso muitos colaboradores acabam se desligando da empresa, estão infelizes, e sem perspectivas, vão em busca de ambientes mais saudáveis e produtivos, onde possam desenvolver suas habilidades e reconhecimento.

O líder esta sempre a frente dos maiores desafios e negociações com os clientes de maior potencial, usa sua desenvoltura para fechar negócios e agregar valor. Através de sua ação acaba servindo de exemplo a seus colaboradores, é um mestre.

É inovador e estrategista.

Não teme as competências!

Ao contrario, procura evidenciá-las junto aos superiores, pois sabe que quanto mais destacar seus colaboradores, mais estará em destaque.

Dificilmente perde um colaborador para o mercado, estão felizes, sentem-se valorizados e estão cheios de perspectivas positivas.

O chefe usa sempre aquele chavão:

“eu ganhei, nós empatamos, você perdeu”

Quando o evento teve sucesso foi idéia dele, quando foi razoável a parte positiva foi dele, a ruim não.

E quando houve um insucesso total, algum colaborador foi o culpado.

O líder usa outro chavão:

“eu não sou insubstituível”

Procura sempre dividir os méritos com os colaboradores.

Muitas vezes, atribui exclusivamente a eles essas conquistas, exatamente para que se sintam valorizados e motivados.

Não se esquiva da responsabilidade dos insucessos, faz parte da equipe.

É participativo.

Colaboradores preparados e capacitados proporcionam ao líder a liberdade para novos desafios, portanto não é insubstituível.

O chefe impõe aos colaboradores que fiquem para o happy hour.

E pobre daquele que não ficar.

Seu assunto é falar de pessoas e dos insucessos que tiveram no dia ou na semana, e exalta alguma desgraça ocorrida com um par, sempre cheio de satisfação.

É sempre critico aos seus superiores e a empresa, destaca sempre os pontos negativos, e tem solução para tudo.

Nada se aproveita.

É um chato.

O líder também gosta de happy hour, mas normalmente é convidado a participar com seus colaboradores, não precisa intimidar ninguém, pois eles gostam da sua presença, da sua conversa e dos seus pensamentos e ele também gosta dos seus colaboradores.

Não fica perdendo tempo em falar das pessoas.

Gosta de assuntos diversos, como estratégias, oportunidades, negócios, política, economia, esporte e livros.

Enfim, gosta de captar as perolas que alguém possa soltar e ele transformá-las em “case”, em estratégias.

É agradável, é gostável (como diria meu amigo Wallace)!

Eu ficaria aqui a noite toda escrevendo as diferenças de ambos, mas vocês com certeza já identificaram e muitos já sentiram na pele esses gestores.

Portanto se seu líder não é assim tão perfeito como o descrito, contente-se, pois é melhor ele como líder do que um chefe ultrapassado.

Aliás, é incrível como ainda tem empresas que mantém esses “chefes” dentro do seu quadro funcional.

Acho que elas têm muito mais sorte do que juízo!

Essa é a pérola do dia

Pense nisso!

sábado, 4 de setembro de 2010

ASSIM COMO AS OSTRAS

Que bom seria se os nossos líderes fossem como as ostras.


Ao se alimentar, acabam ingerindo areia, que passam a ser um óbice (corpo estranho) dentro delas.

Um estorvo, um obstáculo, um incomodo.

Não expulsam aquele incomodo, acabam por envolvê-lo e depois de muito tempo a transformá-lo em lindas e valiosas pérolas preciosas.

Tanto é verdade que atualmente existe um comércio muito forte de aquisição da vesícula de bovinos, onde são retiradas as pedras formadas durante a vida útil do animal e depois de fragmentadas são colocadas proposital e estrategicamente dentro das ostras em sistema de criação comercial para transformá-las em pérolas.

Fazendo uma analogia com as empresas, quantos colaboradores não são vistos como incomodo pelas lideranças, assim como a areia ou o fragmento de pedra da vesícula dos bovinos para as ostras?

A grande diferença é que as ostras envolvem e transformam esses fragmentos em jóias raras, enquanto os lideres das empresas acabam isolando esses colaboradores e os rotulam por toda uma vida.

Muitos realmente tornaram-se incomodo, são críticos destrutivos. Mas nem todos são assim.

Existem profissionais com opinião própria, que são participativos, são críticos construtivos, querem o bem da empresa, mas já estão rotulados.

Com o passar dos anos, estudaram, amadureceram, se especializaram e estão aptos para novos desafios porém dificilmente terão esta oportunidade dentro da empresa.

Que bom seria se esses profissionais fossem envolvidos pelos lideres, reavaliados, lapidados e vistos com bons olhos.

Deixariam de ser incomodo e passariam a ser pérolas preciosas.

Esta é a perola de hoje

Pense sobre isso!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

SEMPRE PATRIOTA

O momento é muito oportuno para falar do assunto, afinal de contas a próxima semana é a semana da Pátria.


Semana da Pátria?

Quem se lembra que a semana do feriado de sete de setembro é a semana da Pátria?

Novos tempos, ninguém se lembra do motivo, mas sim do feriado.

Escutei o papagaio do vizinho assoviando o hino nacional, fiquei impressionado!

Pensei comigo:

-quantos Brasileiros não sabem cantar o hino?

E esse papagaio esta assoviando o hino inteirinho.

Vichi estamos perdendo para o papagaio do vizinho!

Mas pensando bem, ele tem mais é que saber o hino nacional inteiro mesmo, Deus o fez verde e amarelo, cores da bandeira, é muito mais Brasileiro do que qualquer um de nós.

Agora nós, Brasileiros, humanos temos coisas muito mais importantes para ocupar nosso tempo.

Ironias a parte, eu pergunto:

- Isso te conforta?

Com certeza não!

Antigamente nas escolas, toda semana tinha o dia certo de hastear a bandeira e cantar o hino nacional.

Na semana da Pátria, todos os dias cantavam-se o hino, hasteava-se a bandeira, e todos os alunos vinham com uma fitinha verde e amarela em forma de V invertido presa com alfinete na camisa do lado esquerdo do peito.

Era obrigatório!

Os postos de gasolina distribuíam fitas, verde e amarela para amarrar nas antenas dos veículos, nas casas viam-se bandeirinhas do Brasil, como agora vimos na copa do mundo.

E no dia sete de setembro estavam todos participando do desfile, direta ou indiretamente.

Era uma festa de patriotismo, civismo e união das famílias em homenagem e admiração ao país.

Observei há dois anos quando estive na Argentina, em Buenos Aires, o quanto Los Hermanos são patriotas.

Fiquei impressionado, pois todos os apartamentos e casas tinham uma bandeira do país pendurada.

Algumas até acinzentadas de tanto tempo expostas à poluição e adversidades climáticas, os carros também circulavam com as bandeirinhas, principalmente os táxis.

Talvez esse patriotismo seja o reflexo da guerra das Malvinas, no inicio dos anos 80 (02/04 a 14/06/82) onde a Argentina combateu contra o Reino Unido, e perdeu, não só a guerra, mas também a posse sobre a ilha, e ainda teve 649 baixas de soldados, enquanto a Grã Bretanha teve 256.

É bom ver os Argentinos perdendo sim, mas somente no futebol.

Guerra não é bom para ninguém!

E nós Brasileiros, será que vamos precisar entrar numa guerra para sermos mais patriotas?

Teremos que ter nosso ego e auto-estima abalados para sermos mais patriotas?

Como por ocasião da gafe do então presidente dos EUA Ronald Reagan em visita ao nosso país em 1982 que confundiu o Brasil com a Bolívia, ou quando o presidente francês Charles de Gaulle na década de 60 disse que o Brasil não era um país sério (“Le Brésil n’est pas um pays sérieux”), ou atualmente quando os Argentinos insistem em dizer que Maradona é melhor que Pelé?

Talvez seja melhor comprarmos um papagaio para cada família, aprenderemos com eles a cantar o hino nacional e seremos mais patriotas!

Bem melhor e mais pratico que isso, seria colocarmos no poder, governantes que adotem medidas para as escolas públicas e privadas onde o civismo seja tema obrigatório e sério e aprenderemos desde crianças a importância de amar a pátria.

O regime era militar, mas que a publicidade da época era extremamente patriota e caberia muito bem para os dias de hoje, com certeza caberia!

Brasil: Ame-o ou deixe-o